sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Paulo Gaúcho Brum perde a virgindade no blog da ESPROVAL!





O Gaúcho Paulo Brum, colorado de cabelo, esqueleto e cuecas, neste início de setembro, mês que traz consigo a primavera, com a postagem de duas matérias sobre a Escolinha, perdeu a virgindade no blog da ESPROVAL.
Os redatores do blog já sabiam, de antemão, que dia menos dia, Paulo Gaúcho Brum ia sucumbir ante a volúpia literária da carne. O primeiro e último passo dessa relação foi dado quando o nosso zagueiro "Zé tromba-tromba" dirigiu-lhe uma pequena carícia, tocando-lhe os pensamentos, relacionando-o como blogueiro da ESPROVAL. Essa pequena carícia despertou desejos fortes que estavam adormecidos. O fantasma do desejo começou a atormentar o Paulo Gaúcho Brum. As suas noites começaram a ser invadidas pelo monstro da insônia. Insone e ardendo de desejos Paulo Gaúcho Brum, nas noites vazias, nosso herói, revirava na cama, pensando se devia ou não comer do fruto proibido que lhe fora oferecido. A partir de então, paz que tanto prezava e fora sua inseparável companhia, foi perdida para sempre.
Como um filme de Fellini, os acontecimentos da ESPROVAL, do antes, do durante e do pós-jogo, rodavam ininterruptamente dentro da sua cabeça.
O desejo era como um demônio acendendo um fogo dentro dele. Legiões marchavam numa procissão aterradora dentro da sua cachola gauchesca e murmuravam: escreva! escreva! escreva!
Paulo Gaúcho Brum acordava sobressaltado no meio da noite. Suado e ofegante acendia as luzes do quarto. As vozes, parecida agora saida dos móveis, passeavam estranhamente dentro da sua alcova , murmuravam: escreva! escreva! escreva!
Na repartição, ao acessar a internet, as vozes escapulidas dos arquivos e das gavetas, insistiam: escreva! escreva! escreva!
Paulo Gaúcho Brum ja nao conseguia fazer mais nada. Era atormentado pelo desejo e pelas vozes que o perseguia vinte e quatro horas por dia, num lenga-lenga assustador: escreva! escreva! escreva!
Acossado pelo desejo, Paulo Gaúcho Brum, se perguntava se seria um amante á altura do blog da ESPROVAL. Teria êxito em sua jornada de escritor?
O grande medo era se aproximar e não conseguir manter a ereção literária. Não conseguir prender pelos olhos, pelas palavras, o leitor. Era o eterno medo do fracasso que acomete todo homem antes da primeira vez. A inominávelvergonha do macho: a vileza da impotência! O problema era que, as famosas "pilulazinhas azuis", companheiras inseparáveis dos pós-quarenta e cinco anos, que, inclusive, já o socorrera providencialmente numa situação de risco, não seriam eficazes com tão formosa donzela. O desejo queimando a pele, o corpo com medo de falhar! As vozes martelando sua "quenga": escreva! escreva! escreva!
O desejo tocou suas notas a uma altura insuportável e Paulo Gaúcho Brum não teve como tapar os ouvidos a tão desesperadora música! De joelhos, balbuciou ás vozes que enchiam sua cabeça: "__Tá bom eu escrevo!"
Redigiu a matéria, refazendo-a mil vezes para achar a palavra certa, a frase exata, o sentido perfeito do texto. Quando chegou ao fim, exausto, ligou para o Zé "Tromba-tromba": "__Zè, me ajuda que estou num momento daqueles, únicos na vida de alguém! Zé, eu estou, nesse exato instante, com ela apertada junto ao meu corpo!"
Do outro lado da ligação, com uma paciência Gandhiana, Zè Tromba-tromba, foi orientando ao Paulo Gaúcho Brum, o passo a passo para a consumação do ato: "__Primeiro abre.... dirige a seta....aperta.... É seu, coloque seu nome(Entrou?)..já está dentro? ....descreva o que você está vendo....sim, é isso mesmo.... crie uma senha....sim é como um território conquistado ...agora cuidado! ...fotografar? fotografias? ....Sim, sim, dá!...agora olhe como ela está...está perfeita...muito aberta?..então fecha!...e agora ficou do jeito que você queria?...Paulo? Paulo? Paulo?
Paulo Gaúcho Brum: "___Zé! Zé! Zè! Que gostoso! Eu postei! Eu postei! Eu posteiiiiiiiii.......!"

4 comentários:

Ingua_in Alziro disse...

Graaande matéria, Maestro/meiuca/bloggueiro Guima (ex?) Aladim! E, como diria Ary Toledo, a respeito de ter Paulo Gaúcho Brum perdido a virgindade: Isso até já "aconteceires..." A primeira vez, segundo consta a lêndia, foi lá nos pagos de Júlio de Castilho, quando nosso glorioso bloggueiro, ora recém-descabassado, ainda piazote, boleou a perna e montou num alazão cuiudasso e saiu pomposo pampa afora num galope de buscá a partera. Mas um zorrilho (gambazinho gaudério) assustou o alazão e Paulinho Gaúcho na época (não. na época não, porque naquele tempo só existia "O Cruzeiro" e "Manchete". Então Paulinho caiu do alazão justamente sobre um toco, ou seria uma pedra. Bem... o pajé missioneiro de plantão naquela tarde de minuano não soube identificar se realmente foi toco. Mas o que importa é que, daquele dia em diante, nosso amigo passou a ser colorado até o rastro. Com a palavra os gremistas.

paulo brum disse...

Com amigos como Alguimar e Alziro.......obviamente dispenso os inimigos..........

Hélio Machado disse...

O gauchão de bombacha, importado do Rio Grande do Sul (Santa Maria), não poderia ficar tanto tempo calado sem dar seus pitacos. Pelo que entendi o problema era a intimidade com a máquina? A matéria do Guima é merecedora de aplausos, pena que o autor não tenha presenciado fato histórico da chega do guasca à terra pantaneira. De cuia, bombacha larga e lencinho rosa, metido a fazer churrasco encarregou-se do primeiro entrevo da guela. Um fiaco tremendo, tascou tanto sal do churrasco e só arrumou cara feia dos novos companheiros...

Paulo Brum disse...

A informação do Hélio procede em 50 % de veracidade....Realmente, uma das minhas primeiras façanhas gauchescas aqui foi o de fazer um suculento churrasco aos novos amigos sul-mato-grossensses. Pré-informado de que a sede cervejística dos mesmos já era gigantesca à época, eu apenas "auxiliei-os" na nobre tarefa, pois caprichei no sal para aumentar a sede dos nobres amigos. E corrigindo, não era lenço rosa não....e sim o mais puro lenço vermelho, símbolo dos Maragatos gaúchos.