quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Vaca magra: tempos difícieis na Escolinha do Professor Valdecir!


O tão concorrido pós-treino da Escolinha, regado a pucheiradas, filézinho de frango frito, picanha na chapa, costelão na brasa, caldo de peixe, salmão assado na brasa, costelinha frita de pacu, salada de salpicão e outras iguarias, agora é só saudades. Chegou ao fim aquela correria do Marcelo "Hiroshi" carreando as louras geladas para apaziguar a sede dos craques no quioscão principal. Encerrou-se assim também aquele papo de aranha do Dom Juan "Wilfrid", a caixinha musical do "DJ" Correria, as intermináveis aventuras pesqueiras do "Pipoquinha pé-de-cupim" nas margens do Rio Coxim, as repetidas estórias do Véio do Rio e do Eduardo sobre as lambanças sexuais no rancho do "Fidoca", situado a beira do Rio Miranda. Ao que parece, acabou-se para nunca mais!
Caro leitor, sabiamente ensinava a minha avó: " A riqueza sai de mansinho pelos fundos, quando a pobreza bate á porta!"
Acabou-se o que era doce! Agora são tempos difícieis. Entramos no ano de 2011! No Oriente, segundo o calendário e crença nipônica é o ano do coelho; na Escolinha é o ano da vaca magra.
Apesar da insistência leônica do nosso comandante mandando e-mails, fazendo convocações, falando ao pé de ouvido de cada um, ninguém tem se animado a ir para o quioscão repor as energias perdidas durante o treino semanal.
Um desânimo generalizado tomou conta do elenco. Figuras antes acostumadas a dar o ar de suas graças, tais como o Jaimão C. Suco, Zé Tromba-tromba, Marcinho "Caneta", DJ Correria, In-guain Alziro e outros, sumiram do quioscão como o diabo foge da cruz.
Um fenômeno igual se sucedeu no clube irmão HMFC. Ao que tudo indica, o HMFC enfrentou um problema financeiro (Falta de patrocínio da saudosa tabela J). Já, na Escolinha do Professor Valdecir ainda não foi detectado o motivo do sumiço dos craques no pós-treino.
O problema não parece ser financeiro, pois este blogueiro presenciou o Marcão "Jabute", com trinta quilos de bife de picanha de figado, implorando aos jogadores que se dirigissem ao quioscão principal para a costumeira comilança e conversa fiada. Somente o Jaimão C. Suco, o Marcinho Caneta e o Professor Valdecir atenderam a sua choradeira. Em razão do pequeno quórum de interessados, o Professor Valdecir se ofereceu para ficar com os trinta quilos de picanha de fígado. Arrematado, ao preço de mercado, os trinta quilos de picanha de fígado, o Professor Valdecir, comentava consigo mesmo: "__Esse pessoal não sabe o que está perdendo!"

Um comentário:

Ingua_in Alziro disse...

Amigos da Escolinha: Minha ausência se deve a um breve interregno que faço, pois tô indo fazer um intensivão de dribles desconcertantes com o Falcão do Futsal, que, segundo ele próprio, são mais desconcertantes e eficazes que os dribles de V.D.R. e seu bofe Wilkleaksfrids, segundo também o próprio. Não entenderam? Nem eu! Tô de vacación, chamigo. Até às águas de Março. Abraço, companheiros!