Após a divulgação da identidade de nossos homens de preto (Anderson Pironcelli, Marcos Guterres e Antonio Avalos) voltamos mais uma vez aos nossos trabalhos de redação para registrar mais um achado nos gramados da Escolinha: o nosso artista "Du Soleil"!
Digo isto senhores leitores porque ontem nós tivemos a felicidade única de ver um extraordinário momento do futebol mundial. Fomos brindados, os participantes do treinamento da Escolinha do Professor Valdecir, com uma apresentação jamais vista, ou ao menos imaginada, em nossa arena do futebol. Uma performance inigualável dentro das quatro linhas onde se desenvolve a prática do esporte bretão. Uma partida irretocável, digna de elogios incomparáveis. Ontem, a cada lance mágico que nosso artista pintava no tapete verde da Escolinha, vinha a vontade de pedir para os expectadores deixar as arquibancadas e buscar a bilheteria para pagar novo ingresso.
Tivemos o prazer de assistir ao jogo de uma pessoa iluminada pelos deuses do futebol. A elegância, a maestria, a visão de jogo, os toques sutis, os famosos lançamentos de cem jardas do Gérson "Canhotinha", os elásticos do "Riva", os desarmes elegantes de "Clodoaldo", a cabeça erguida do "Falcão, o rei de Roma", o oportunismo do "Romário", o arranque do "Fenômeno", o cabeceio mortal de "Leivinha". Num ser somente somaram-se todas estas qualidades no decorrer de uma simples partida de futebol. Vários foram os momentos, no decorrer do embate, que os jogadores adversários, após seguidos lances geniais, batiam palmas generosamente.
O professor Valdecir, ao fim do jogo, maravilhado com o desempenho do atleta em questão, vaticinou: "___O que nós presenciamos hoje aqui devemos agradecer ao Criador! Pois sua centelha divina tocou os pés de nosso atleta! É provável que em nossas vidas nunca mais possamos participar de um momento de puro êxtase tal qual presenciamos hoje!
Fecho os olhos e não consigo acreditar! Quanto encantamento! Quanta magia!
Véio do rio, o senhor no futebol, é nosso artista do Circo Du Soleil!"
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