quarta-feira, 13 de abril de 2011

Trabalhadores da ESPROVAL fazem paralisação

No mundo moderno do futebol contemporâneo de hoje em dia já não se admite mais amadorismo empresarial na administração quando se trata de esporte profissional.
Foi por essas razões, como este blog já noticiou, que a Escolinha do Valdecir se tornou um Clube Empresa.
Na reportagem muito bem redigida pelo Repórter-Atleta-Músico-Oficial-de-Justiça-de-Amambai, Ingua_in Alziro, revelou-se que o clube já estudava sérios investimos em marketing para divulgar a nova identidade empresarial: ESPROVAL.
Porém, mal se tornou um clube empresa e a ESPROVAL já sofreu as primeiras consequências negativas com a mudança.
Neste momento os funcionários do clube realizam paralisação, reivindicando melhores condições trabalhos e aumento de salários.
Liderados pelo veterano Véio-do-Rio (especialista em ficar parado), os trabalhadores alegam que sofreram muitas perdas salariais no decorrer de suas carreiras, que seus vencimentos atuais nem se comparam ao status financeiros que tinham no passado.
Os empregadores argumentam ainda que, enquanto sofrem as perdas salariais, a diretoria gasta milhões com marketing, com o pagamento de salários altíssimos aos membros do conselho deliberativo e a alguns atletas privilegiados.
Ferida pelo duro golpe recebido com a paralisação, a diretoria já está reunida para definir alterações na recém criada empresa. A probabilidade de a Escolinha retornar à condição de clube esportivo, para fugir das imposições das leis trabalhistas, são imensas e não são descartadas pelo Presidente do ex-quase-futuro Clube Empresa. Em coletiva à imprensa, o Prof. Valdecir declarou:
"Ainda estamos ouvindo as reclamações dos trabalhadores, mas gostaríamos de deixar claro que os membros da Diretoria não recebem aumento desde 2003, enquanto os funcionários têm reajustes todos os anos. Quanto ao retorno da Escolinha à condição de clube esportivo, é uma hipótese que os membros da diretoria estudam (recebendo uma verba indenizatória para tanto) e que ainda não podemos descartar. Se for preciso, faremos novos investimentos milionários para divulgar o retorno à identidade institucional anterior".
O impasse com os trabalhadores continua, e a diretoria não manifestou nenhuma possibilidade de acatar as reivindicações de aumento exigidas pelos funcionários.

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