sexta-feira, 2 de março de 2012

Quiprocó na Escolinha: Por causa de dívidas, Flávio-Lúcifer-Vidal quase executa irmãos Gutierrez!

Nem tudo foi paz e amor, na noite de ontem, no pós-jogo no quioscão do Barzão do Quioscão do Sindijus. Quando estávamos prestes a encerrar mais uma noite tranqüila de futebol , goela e conversa fiada, intempestivamente, o famoso “enterra-gente”, conhecido também como “Kid gatilho nervoso”, o temível Flávio-Lúcifer-Vidal, cujo lema é “Ou paga ou morre!”, foi agenciado pelo grupo Pescaria&Maonataca, para receber um valor vultuoso, uma dívida contraída e não paga, há mais de anos, pelos irmãos Gutierrez. Quando Flávio-Lúcifer-Vidal, o cão em pessoa, espumando ódio e com seis revólveres empunhados, todos nós, hirtos e tremendo de medo, fugimos desesperados, como ratos amedrontados. Foi um quiprocó danado, um corre-corre aqui-esconde ali, pra não levar chumbo grosso na moringa, amigo! Cada cobrança não recebida de Flavio-Lúcifer-Vidal, deixa ao menos uma viúva e um bando de garotinhos órfãos de pai! Não querendo ser uma vítima de bala perdida, deixando sem pai o Ayrton Vinicius e a Ináh Inarê, deixando sem tio, o Henriquinho papa-léguas, rápido como um raio, busquei rapidamente abrigo atrás do pé de manga, próximo ao quioscão. Foi de lá que ouvi os gritos de cobrança de Flávio-Lúcifer-Vidal: “__Vai pagar sim e não tem conversa! Se não tiver dinheiro, sua morada de agora em diante, vai ser um número fixo no jazido de um cemitério!” E tome coronhada no cocoruto do railander Marcão Jabute e do Dom-Wil-Juan-Frid! O railander Marcão Jabute, talvez com medo de morrer(?), implorava piedade: “__Pelo amor de Deus Flavinho, eu tenho o “Gui”, eu tenho a “Kiara”, eu tenho o “Warley”(?) para acabar de criar! Foi só um esquecimento cara! O Dom-Wil-Juan-Frid, seguia o irmão na mesma cantilena e choradeira: “___Flavinho, pelo amor de Deus! Eu tenho o Dudu para tomar conta! Pensa bem, o que será do Dudu, eu não relacionei ele na minha pensão do TJ-MS! Por favor, tenha piedade! Eu prometo que vou te pagar! Pode acrescentar o juro, correção monetária e tudo mais que você! Fala nisso, se você quiser meu rancho no Miranda, pago a dívida do Pescaria&Maonataca e te dou, por fora, o pesqueiro de presente por você me deixar vivo!” A bala já ia pipocar no teço (cabeça) dos irmãos Gutierrez, pois Flavio-Lúcifer-Vidal estava irredutível: “___Comigo não tem piedade, meu irmão! Ou levo o dinheiro devido ao Pescaria&Maonataca ou vou encher a quenga (cabeça) de vocês de bala dum-dum!” Já ia rolar sangue, pois os irmãos Gutierrez, desprovidos de recursos financeiros naquele momento, já tinham sido aconselhados por Flávio-Lúcifer-Vidal, a fazer suas orações de encomendar as suas almas a Deus! Corajosamente, Jaimão C.Suco, tremendo igual a vara verde, balbuciou gaguejante: “___Flá..flá..flá...vio pe..pe..pelo a..aa...a..mor de.ssss....desss. Deus! Ssss....faz i..i...isso não! Eu..eu...eu...eu a..a...a...certo a..a..aa...a di...di..diss...vi...da de..sss.....de...sss...les!” De imediato passou para as mãos de Flávio-Lúcifer-Vidal, a economia de doze anos de existência da Escolinha! Flávio-Lúcifer-Vidal , guardou os seis revólvers, que tinham sido empunhados, na cintura, tomou a bolada entre seus dedos e conferiu o numerário! Olhou para os irmãos Gutierrez, que estavam pálidos igual a cera incolor e vociferou entre os dentes: “___Agradeça ao Jaimão C.Suco por estarem vivos!” Quando Flavio-Lúcifer-Vidal desapareceu entre as sombras da noite na chácara do Sindijus, lentamente fomos nos aproximando de onde tinha rolado todo o quiprocó. Os irmãos Gutierrez sérios tanto quanto bode embarcado, guardavam um silêncio sepulcral. O comentário entre nós, freqüentadores assíduos do quioscão do Barzão do Sindijus é que houve na forma e conteúdo da cobrança. Mandar logo o Flávio-Lúcifer-Vidal para receber uma dívida onde convive simples boleiros e pacatos pais de famílias? E se o tresloucado Flávio-Lúcifer-Vidal além de dar cabo dos irmãos Gutierrez, resolve também dar fim nas testemunhas? De inocentes, sem ter nada a ver com a divida dos irmãos Gutierrez com a Pescaria&Maonataca, morreriam Paulo “Gaúcho” Brum, Guima ex-aladim, Marcin Caneta, Alberto Indião Torres, Albertinho “Curumin” Torres, o imortal Véiu du Riu, Dudu Wilfrid, Zé Tromba-tromba, o ex-três dígitos Felipe Wilmar, o DJ Correria, o maestro In-gua-in Alziro, sem contar os viventes que estavam no salão e que acabariam também sendo vitimas da queima de arquivos do Flávio-Lúcifer-Vidal. Estávamos ali, compenetrados, pensando e comentando como o desfecho poderia ter sido trágico, quando um cheiro que não era de pólvora tomou conta do quioscão do barzão do Sindijus. Olhávamos uns aos outros buscando saber de onde provinha aquele cheiro, quando os irmãos Gutierrez, railander Marcão Jabute e Dom-Wil-Juan-Frid, inteiros e completamente borrados, encabulados, resmungaram: “___Porra, vocês, também, esperavam o quê depois dum cagaço desses?

2 comentários:

Hélio Machado disse...

Olha! Foi bom mesmo o Jaimão pagar as contas dos irmãos Guterres, visto que o Flávio-Lúcifer-Vidal (mocinho do faroeste enredado pelo blogueiro Guima), nesse dia, estava incorporado com não mais nem menos do que Pancho-Vila...

paulo brum disse...

Putz.....ainda bem que eu precisei sair mais cedo do quioscão do sindijus.....senão minhas filhas já iriam usufruir do meu seguro de vida. Se bem que não sei na apólice não há cláusula impedindo recebimento do seguro por cenas de verdadeiro far west....