terça-feira, 30 de novembro de 2010

O amor dentro e fora das quatro linhas do gramado!





Ah! O amor que tanto canta os poetas e os apaixonados! Amor de Romeu e Julieta, de Tristão e Isolda; amor de Dom Quixote por Dulcinéia; em Machado de Assis, o amor de Bentinho por Capitu. O amor que torna sábios os tolos, e os tolos, sábios. Amor que rumina dentro da gente, que tira o sono, que faz sonhar acordado, que desperta os arroubos do ciúme, a delicadeza dos gestos, a impaciência da espera, o sorriso e a cara fechada na mesma face. Amor que explode em cima do leito, amor que perdoa os defeitos, os trejeitos. Amor que nasce dentro e que vai além da gente! Amor que faz nascer a ferida, amor que a cicatriza! Amor que comete o pecado e oferece a benesse do perdão. Amor que nasce no campo, na cidade. Amor que como grama, brota nos gramados. Os bofes prudentemente carregados a tiracolo, como as alças das bolsas das madames. Amor de Wilfrid e Eduardo; amor do Véio do Rio e Pipoquinha; Mario Malaquias e Gegê; Maestro Alziro e Jaldon; Flávio Vidal e do Bossay; Professor Valdecir e Moacir; Jorge Batista e Figueiredo; do Fabricê e do Tulinha; do Fabão e Marcos Mota; José Carlos e do Wilmar; e tantos outros que ocorrem na Terra do Sem Nunca do Sindijus!

Amores que se fortificam dentro dos gramados e no balcão do barzão do Sindijus!

A todos estes amores-perfeitos nossas homenagens e o desejo que continuem robustos e felizes até as bodas de diamantes! Viva as bofagens de ontem, de hoje e de sempre!

Pois como cantou o poetinha Vinicius

" Que não seja imortal posto que é chama

Mas que seja eterno enquanto dure"
OBS: A bofagem (amizade) é uma forma de amor!

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